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De acordo com o ministro Santos, a empresa nacional de gestora dos portos (Enapor), que assumiu a revisão da concessão do complexo e as suas estruturas após a falência da anterior exploradora, Atunlo, está agora a negociar com o consórcio composto pelo Grupo Ubago, proprietário da conserveira Frescomar, pela Jealsa, líder europeu na indústria de conservas de pescado, e pela Mercadona, gigante do setor de supermercados.

“Essas três empresas estão a negociar com a Enapor um acordo de concessão para as instalações do Complexo de Frio, com três pontos principais no caderno de encargos”, afirmou Jorge Santos. O primeiro ponto será a reacomodação dos trabalhadores da instalação.

O segundo ponto envolve a descontinuação dos processos de transformação realizados anteriormente, a fim de evitar problemas ambientais, como o mau cheiro que afetou a Avenida Marginal no Mindelo. Por fim, a nova concessionária será responsável por ampliar a capacidade de armazenamento do complexo, que atualmente é de seis mil toneladas, para dez mil toneladas.

O Ministro do Mar também destacou a importância desse consórcio para o desenvolvimento do setor pesqueiro no país. “Negociamos, visitamos as suas empresas em Espanha e vimos que são parceiros importantes, capazes de trazer um impulso significativo, principalmente para a retoma da reexportação de pescado e para o transbordo de pescado no Porto do Mindelo”, acrescentou.

O processo de negociação para a concessão deverá ser finalizado até o mês de maio, segundo o governante, o que representa um passo importante para a modernização e expansão do Complexo de Frio, com vistas a fortalecer o setor pesqueiro de Cabo Verde.

Fonte: Inforpress