Quarta-feira, 06 Agosto 2025

Um número, um nome, uma frase

Exportações cabo-verdianas aumentam 22,2% no segundo trimestre de 2025

O Instituto Nacional de Estatística (INE) divulgou esta segunda-feira os dados provisórios do Comércio Externo referentes ao segundo trimestre de 2025, revelando um crescimento expressivo das exportações cabo-verdianas, que subiram 22,2% face ao período homólogo de 2024.                    

No mesmo período, as importações registaram uma queda de 11,0%, o que contribuiu para a diminuição do défice da balança comercial em 12,4% e para o aumento da taxa de cobertura em 1,5 pontos percentuais. De acordo com o INE, o valor das exportações passou de 1.990 mil contos no segundo trimestre de 2024 para 2.433 mil contos em 2025, representando mais 443 mil contos.

A Europa manteve-se como principal destino das exportações, absorvendo 95,3% do total. A Espanha liderou com 47,6%, embora tenha registado uma redução de 13 pontos percentuais face a 2024. Seguem-se o Reino Unido (23,1%), com um aumento de 23,1 p.p., e a Itália (14,9%), que registou uma queda de 4,9 p.p. Portugal surge em quarto lugar, com 9,5%, e os Estados Unidos ocupam a quinta posição, com 1,4%. Apesar de representar apenas 1,5% do total, o continente africano destacou-se pelo crescimento de 718,8% nas exportações.

Os preparados e conservas de peixe continuaram a liderar a pauta exportadora, com 62,3% do total, embora tenham sofrido uma redução de 20,3 p.p. face ao mesmo período do ano anterior.

No que toca às importações, estas caíram de 48.561 mil contos para 43.239 mil contos. A Europa permaneceu como principal fornecedor (59,2%), seguida de África (19%), Ásia/Oceânia (15,2%) e América (5,6%). Portugal liderou as importações com 11.520 mil contos, equivalente a 26,6% do total, mas registou uma redução de 10,3% em relação ao segundo trimestre de 2024.

Os combustíveis continuam a ser a principal categoria de bens importados por Cabo Verde, representando 40,7% do total, seguidos dos bens de consumo (31,8%), bens intermédios (18,9%) e bens de capital (8,6%).

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