Freskinhe Freskinhe

O evento, promovido pela associação portuguesa Riscos, em parceria com a Uni-CV através da Faculdade de Ciências e Tecnologia e do Centro de Investigação em Desenvolvimento Local e Ordenamento do Território (CIDLOT), junta especialistas de vários países para refletir sobre o tema “Território, desenvolvimento e riscos”.

Segundo nota divulgada pela organização, o simpósio acontece num contexto em que fenómenos como secas prolongadas, cheias intensas, erupções vulcânicas e sismos se tornam cada vez mais frequentes e impactantes, exigindo respostas integradas e eficazes. A rápida urbanização, as alterações climáticas e os fluxos migratórios são apontados como fatores que agravam a vulnerabilidade das comunidades.

Ao longo de três dias, o simpósio propõe um espaço dinâmico de troca de ideias e experiências, com dezenas de conferências e sessões temáticas que abordam desde incêndios florestais e riscos pandémicos até ao planeamento urbano e justiça climática.

A sessão de abertura, presidida pelo professor Tomás de Figueiredo, foca-se na proteção do solo e no combate à desertificação. Entre os temas em destaque estão ainda a resiliência da agricultura africana e os impactos da seca prolongada no Brasil, apresentados por especialistas de renome internacional.

No dia 9 de julho, os participantes farão uma visita de estudo à ilha de Santiago, permitindo uma análise prática dos riscos específicos da região e das estratégias locais de prevenção. encerramento do evento, a 10 de julho, estará a cargo da investigadora cabo-verdiana Sónia Silva Victória, sublinhando o envolvimento da academia nacional na produção e partilha de conhecimento científico.

Entre as entidades presentes destacam-se a Escola Nacional de Bombeiros de Portugal e o Departamento de Geografia da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, reforçando o caráter internacional do simpósio.