Quinta-feira, 26 Junho 2025

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Uni-CV promove capacitação para empoderar mulheres na economia social

Decorre na Universidade de Cabo Verde (Campus do Palmarejo Grande) as Sessões de Capacitação em Incubação e Aceleração de Empresas Sociais, no âmbito do Projeto IMPAR – Inovar para Empoderar as Mulheres como Promotoras da Economia Social Subsaariana.

A formação, que acontece até amanhã, 27, vai dotar os participantes de competências para promover o empreendedorismo social e impulsionar a criação de empresas sociais eco inclusivas nos países africanos de língua portuguesa, recaindo o enfoque no empoderamento feminino e no fortalecimento do ecossistema da economia social na região.

O público-alvo destas sessões são docentes, investigadores e profissionais das instituições africanas parceiras do projeto, entre as quais a Universidade Eduardo Mondlane e a Universidade Pedagógica de Maputo (Moçambique), a Universidade de Cabo Verde, a Universidade do Mindelo (Cabo Verde), a Universidade Técnica de Angola e a Universidade Independente de Angola.

O Projeto IMPAR é liderado pelo Instituto Politécnico de Coimbra (Portugal) e conta ainda com a participação da Universidade de Almeria e do centro de formação e investigação INCOMA (ambos sediados em Espanha).

A economia social em Cabo Verde

A economia social abrange um conjunto de organizações e iniciativas, como cooperativas, associações, fundações e empresas sociais, cuja principal finalidade não é o lucro, mas sim o bem-estar das pessoas e das comunidades. Estas entidades caracterizam-se por uma gestão democrática, autonomia de decisão e reinvestimento dos excedentes em prol dos seus fins sociais.

A economia social constitui, assim, uma resposta inovadora e inclusiva aos desafios económicos e sociais contemporâneos, promovendo valores como solidariedade, sustentabilidade, equidade e participação cidadã. Em Cabo Verde, a economia social tem vindo a ganhar reconhecimento como um setor estratégico para a promoção da inclusão, do emprego digno e do desenvolvimento sustentável, sobretudo nas comunidades mais vulneráveis.

Embora ainda em fase de consolidação, o país conta com várias iniciativas de base comunitária, associações e cooperativas ativas nas áreas da agricultura, pescas, artesanato, microfinanças e serviços sociais. O Governo e instituições parceiras têm vindo a reforçar o apoio a este setor, através de políticas públicas e projectos de capacitação, de modo a fomentar um ecossistema mais robusto e gerador de impacto social positivo.

 

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