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O ministro da Saúde, Jorge Figueiredo, convidado a inaugurar a plataforma esta semana, afirmou no ato que tem “plena consciência de que não há sistema de saúde resiliente sem ciência, sem investigação e sem formação contínua” e que está convencido de que “é precisamente isso que projetos como o INCUBATOR vêm demonstrar”.

Liderado pela Universidade de Cabo Verde em parceria com a Universidade Eduardo Mondlane – Faculdade de Medicina (UEM-FAMED), Hospital Universitário Agostinho Neto e o Hospital Central de Maputo, o INCUBATOR tem como missão fornecer acesso global a dados científicos e médicos credíveis, com foco na problemática do cancro, capacitando estudantes, profissionais de saúde, médicos e investigadores a tomarem decisões baseadas em evidência.

Daí que Cabo Verde e todos os PALOP sairão a ganhar com a sua implementação, acredita Figueiredo, que recordou que experiências recentes de emergência sanitária de doenças não transmissíveis mostrarão ao nosso país que a resposta da saúde depende da sua capacidade de gerar dados, compreender os determinantes das doenças e aplicar soluções baseadas em evidência científica.

Presente também no ato de lançamento do INCUBATOR, o Reitor da Uni-CV, Arlindo Barreto, manifestou “total disponibilidade” da instituição para apoiar a investigação e a produção de conhecimento sobre as doenças oncológicas em Cabo Verde, estimulando a cooperação, a investigação e as pós-graduações, não só na área da saúde, estando formato para cumprir estes objetivos.

Além de ser de acessibilidade global, garantindo a disponibilização de informação científica credível a profissionais e investigadores de diversas regiões, a plataforma melhorará a literacia em Saúde, promovendo a capacitação de estudantes e profissionais com conhecimentos atualizados sobre o cancro, assim como permitir a redução de custos, através da otimização de recursos, possibilitada pelo acesso a ferramentas digitais e dados científicos partilhados.