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Em relação ao ano anterior, o aumento foi de 9%, com mais 21.811 visitantes.  As ilhas do Sal e da Boa Vista concentram a maioria dos turistas, com 60% e 26% das chegadas, respetivamente. Santiago aparece em terceiro lugar, com apenas 7% das entradas, enquanto São Vicente e Santo Antão ficam muito atrás, com 4% e 2%.

Os britânicos dominam o mercado turístico cabo-verdiano. Dos 256.259 (duzentos e cinquenta e seis mil, duzentos e cinquenta e nove) hóspedes estrangeiros que visitaram o país no período analisado, 81.542 (oitenta e um mil, quinhentos e quarenta e dois) eram do Reino Unido, quase um terço do total.

Segundo os dados, os visitantes britânicos geraram também 511.598 (quinhentos e onze mil, quinhentos e noventa e oito) dormidas, o que corresponde a 36% do total. Portugal surge na segunda posição entre os mercados emissores, representando 18% dos hóspedes estrangeiros, seguido por Espanha (8%), Alemanha (8%), França (6%) e Bélgica e Holanda (6%).

O número total de dormidas atingiu quase 1,5 milhões no terceiro trimestre, mais 14% do que em 2019 e 5% acima do registado no mesmo período em 2024.

De acordo com a mesma fonte, os turistas estrangeiros ficam em média 5,5 noites no arquipélago, enquanto os residentes permanecem apenas 2,5 noites. Os cabo-verdianos e estrangeiros residentes no país representam uma fatia residual do setor, com apenas 5% dos hóspedes e 3% das dormidas.

Já a hotelaria estruturada concentra quase toda a procura. Os hotéis absorveram 85% dos hóspedes e 87% das dormidas, enquanto os hotéis-apartamentos ficaram com 11%. Estabelecimentos de menor dimensão, como residenciais, pensões e pousadas, tiveram um peso marginal.

A taxa de ocupação dos estabelecimentos hoteleiros disparou para 93% no terceiro trimestre, uma subida de 33 pontos percentuais face ao ano anterior, quando se fixou em 60%.