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“O turismo é um setor estratégico para Cabo Verde, e cada ilha e cada município contribui, à sua maneira, para o crescimento e fortalecimento do setor”, afirma Neivo Araújo, para quem a contribuição de Tarrafal de São Nicolau ainda é  “modesta” comparativamente às ilhas que são os principais destinos do turismo nacional – Sal e Boa Vista -, porém relevante para a economia tarrafalense.

Isso se deve, reconhece Neivo Araújo, à “contribuição valiosa” dos empresários locais, nacionais e estrangeiros que investem no setor turístico local. “São estes empreendedores, com coragem e visão, que têm assegurado uma oferta cada vez mais qualificada. São verdadeiros faróis que iluminam o caminho do desenvolvimento turístico em São Nicolau”, declarou o presidente da CMTSN.

Esse desenvolvimento poderá ser ainda maior se no concelho houver mais “espaços que acolham bem os nossos visitantes, que lhes ofereçam conforto e que os façam sentir-se em casa. São Nicolau deve ser, para quem nos visita, uma verdadeira casa”, defende Neivo Araújo.

O presidente da CMTSN fez estas afirmações na passada sexta-feira, 30, no âmbito da apresentação do Decreto-Lei n.º 56/2024, de 13 de novembro, que regula o Alojamento Complementar em Cabo Verde, e do novo Sistema de Gestão de Informação Turística, que teve lugar no Centro Cultural Paulino Vieira, na cidade capital do concelho, na presença de vários empresários do setor do alojamento na ilha.

O novo diploma legal estabelece regras para o funcionamento de vivendas, apartamentos e quartos destinados ao arrendamento de curta duração, como o registo obrigatório dos estabelecimentos, o limite máximo de 90 dias consecutivos por estadia, e a proibição da exploração de imóveis enquadrados nos empreendimentos turísticos tradicionais sem a devida classificação.