
O Governo anunciou recentemente a atribuição de um Rendimento Social Emergencial, no valor de 25 mil escudos mensais, aos familiares das vítimas mortais e desaparecidos das cheias que assolaram a ilha de São Vicente no passado dia 11 de agosto. Esta medida excecional será posteriormente transformada em pensão permanente, no quadro do pacote de apoios sociais de emergência.
O Ministro da Família, Inclusão e Desenvolvimento Social, Fernando Elísio Freire, esclareceu que “a lista dos beneficiários já existe” e que a questão dos herdeiros “já está totalmente definida”, acrescentando que o Executivo “está em condições de publicar o despacho e começar o pagamento”.
Entre as medidas sociais de emergência destacam-se ainda o apoio imediato em alimentação, água, vestuário, kits escolares e produtos de higiene, o realojamento temporário e atribuição de casas sociais, a reabilitação de habitações, o apoio a famílias com pessoas dependentes, e a criação de linhas de suporte para micro e pequenas empresas, feirantes, proprietários de veículos e operadores informais que perderam os seus meios de subsistência.
Relativamente ao apoio ao setor informal e às atividades económicas atingidas, Fernando Elísio Freire garantiu que será feito um levantamento detalhado para que cada pessoa possa retomar a sua atividade.
“Sabemos o que é necessário para que a atividade seja retomada. Estamos muito cientes e conscientes de que o trabalho é difícil, mas temos condições de resolver, porque, acima de tudo, sabemos que tomamos as medidas adequadas que, neste momento, os cabo-verdianos estavam a pedir”, afirmou.
O governante iniciou hoje, 21 de agosto, uma deslocação oficial de três dias à ilha de São Vicente, durante a qual visitará famílias desalojadas, comunidades afetadas, centros de acolhimento, associações locais e infraestruturas essenciais. Estão também previstos encontros de coordenação com a Câmara Municipal e com o Gabinete de Crise.
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