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Segundo Angélica Fortes, a limitação do espaço volta a evidenciar a necessidade de a FIC dispor de instalações próprias na ilha de São Vicente, uma vez que cerca de 20 expositores permanecem ainda na lista de espera. “A questão do espaço é uma necessidade em que nós persistimos, com um pouco de teimosia. Vivenciamos esta dificuldade diariamente, com a promoção dos eventos da FIC e dos eventos de outras empresas”, afirmou a responsável.

A procura excedeu a capacidade do espaço disponível, pelo que a organização decidiu expandir a área para aproximadamente mil metros quadrados, com o objetivo de albergar mais expositores.

“Tínhamos desenhado cerca de 60 expositores, mas, devido à elevada procura, aumentámos. Estamos a revolucionar este espaço, esta praça e arredores. Tentamos criar o máximo de espaços possíveis para introduzir mais expositores”, vincou.

A maioria dos expositores provém de São Vicente, registando-se também participação de Santo Antão, São Nicolau e Santiago. Contudo, Angélica Fortes sublinha que as dificuldades financeiras e de transporte impedem uma maior participação das ilhas mais afastadas. A organização definiu estrategicamente as datas da feira para aproveitar o afluxo de visitantes e emigrantes à cidade do Mindelo, uma semana antes do Festival da Baía das Gatas. Uma oportunidade que permite aos empreendedores não apenas promover os seus negócios, mas também concretizar vendas durante o período de maior movimentação turística na ilha.

Segundo a administradora da FIC, a Feira de Oportunidades constitui uma plataforma para troca de experiências, centrada no empreendedorismo e na promoção de pequenos negócios. O programa inclui conversas sobre literacia financeira e empreendedorismo, promovidas pela Pró-Empresa e pelo Ministério do Fomento Empresarial. Para o público em geral, haverá eventos culturais e um palco dedicado à promoção de jovens artistas.