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O encontro visou permitir ao responsável da Proteção Civil inteirar-se da situação do fornecimento de energia elétrica na ilha, numa altura em que a empresa distribuidora encara desafios significativos para a reposição total do serviço.

Durante a reunião, Osvaldino Lopes explicou que o apagão generalizado resultou da entrada de grandes quantidades de água e lama nas unidades de produção de energia. Uma ocorrência que desencadeou o disparo automático dos sistemas, provocando cortes em praticamente todos os Postos de Transformação (PT) da ilha.

Segundo uma nota do Governo, apesar da gravidade do incidente, os trabalhos de recuperação avançaram com celeridade. Já no primeiro dia, cerca de 70% da distribuição de energia foi restabelecida. Na quinta-feira, restavam apenas nove PT por recuperar e, na sexta-feira, foi possível repor o fornecimento de energia na zona da Praça Estrela, ainda que de forma paliativa. No entanto, o PT do porto de pesca da Cova de Inglesa mantinha-se inativo à data da reunião.

Neste momento, o foco das equipas técnicas concentra-se nos Postos de Baixa Tensão (BT), numa última fase dos trabalhos de recuperação total do sistema energético da ilha.