
A jornalista Sara Almeida, foi distinguida esta quarta-feira, 10 de dezembro, na Cidade da Praia, com o Prémio Nacional de Direitos Humanos 2025, pelo trabalho “Violência Sexual e IVG: Sementes do silêncio”, numa cerimónia organizada pela Comissão Nacional para os Direitos Humanos e a Cidadania para reconhecer iniciativas que promovem e defendem os direitos humanos em Cabo Verde.
O júri destacou a investigação jornalística de Sara Almeida como o trabalho mais relevante do ano na categoria Comunicação Social, pela forma como expõe práticas silenciadas e desafios persistentes no acesso à informação e à proteção das vítimas.
Na categoria Activista Social, o artista Batchart conquistou o primeiro lugar, enquanto Maria Teresa Mascarenhas, da Associação Acarinhar, foi premiada em segundo lugar pelo contributo no apoio a crianças com paralisia cerebral. O Prémio Científico voltou a reconhecer Mamadu Barri, vencedor pelo segundo ano consecutivo, seguido de José Jorge Dias.
Entre as organizações da sociedade civil, a Associação Colmeia venceu a categoria destinada às ONG, ficando a Associação dos Deficientes Visuais de Cabo Verde (Adevic) em segundo lugar. Já o Colégio Letrinha, na ilha do Sal, recebeu o prémio Escola Amiga dos Direitos Humanos, sendo a Escola Básica de Monte Sossego, em São Vicente, distinguida com o segundo lugar.
A cerimónia incluiu ainda um prémio especial atribuído pelo Governo às Nações Unidas, em reconhecimento ao papel global da organização na defesa dos direitos humanos.
Criado em 2011, o Prémio Nacional de Direitos Humanos é atribuído de dois em dois anos e distingue pessoas, escolas, jornalistas e instituições que desenvolvem ações de impacto na promoção da cidadania e dos direitos humanos em Cabo Verde. Os premiados recebem uma recompensa financeira, uma obra de arte simbólica e um diploma.












































