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O chefe do Governo sublinhou a importância do evento para a valorização da cultura e para a promoção turística do país. “É muito bom realizar feiras deste tipo, porque a gastronomia representa a identidade, a cultura, mas também promove o turismo. As pessoas já fazem conexão com o país através da boa comida, boa bebida, dos nossos pratos tradicionais, daquilo que temos de único”, afirmou Ulisses Correia e Silva. 

O primeiro-ministro destacou ainda a interação entre chefs nacionais e internacionais como uma mais-valia para o desenvolvimento de competências na área. “Aprende-se trabalhando juntos. O desafio é continuar a realizar esta feira, talvez diversificando e levando-a para outras ilhas, para que cada uma possa acolhê-la anualmente. E também criar palcos para os nossos chefs mostrarem-se lá fora, em feiras gastronómicas de alto nível, porque assim vamos crescendo”, acrescentou UCS. 

O chefe do governo considerou também que investir na gastronomia vale a pena, por ser um pilar fundamental para o turismo e para a economia, frisando que os alunos da Escola de Hotelaria e Turismo tiveram neste evento oportunidades para consolidar aprendizagens e alargar a sua capacidade de contribuir para um turismo mais autêntico e enraizado na cultura cabo-verdiana.

Nota positiva de participantes e organização

A Semana Internacional da Gastronomia Cabo-Verdiana integra-se no Programa Operacional do Turismo (POT 2022-2026) e tem como objetivos a internacionalização da gastronomia nacional, o empoderamento dos pequenos produtores e a valorização das identidades regionais.

O evento reuniu durante seis dias especialistas, chefs nacionais e internacionais, estudantes e profissionais do setor, com um programa diversificado que incluiu demonstrações culinárias, concursos, mostras de produtos locais, debates e experiências sensoriais.

Os participantes fazem um balanço positivo da iniciativa. Sílvia Santos, expositora da ilha do Maio, que apresentou conservas de peixe, destacou a experiência adquirida e o bom acolhimento do público. “Saio grata, porque gostaram dos produtos e muitos compraram”, disse o empreendedor maiense. 

Já Eleida da Veiga, jovem de Santa Cruz formada em pastelaria e panificação, realçou os conhecimentos adquiridos nos workshops e a satisfação de ter mostrado o melhor que Santa Cruz oferecer. “Levo do evento muita experiência aprendida durante os Workshop realizados e feliz por ter apresentado aquilo que Santa Cruz tem de melhor em termos frutas com os sumos naturais”, afirmou a pasteleira santa-cruzense. 

A organização considera que o evento reforçou a imagem da gastronomia como elemento central da identidade cultural cabo-verdiana e um trunfo para o desenvolvimento turístico do país.