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“É claro que vivemos em um tempo em que temos muitos jovens emigram para a Europa, mas eu não acredito que o futuro de Cabo Verde seja a Europa, os Estados Unidos, a Ásia ou outro lugar”, disse Akinwumi Adesina durante o seu discurso, sublinhando a necessidade de os cabo-verdianos transformarem as suas ideias em negócios.

“Devemos ser capazes de nos mantermos fortes, transformar nossas ideias em atitudes empreendedoras para criar grandes negócios”, reiterou o Presidente do Banco Africano de Desenvolvimento, para quem é fundamental que, paralelamente, sejam traçadas estratégias para garantir a sua permanência no arquipélago.  

Adesina acredita que o início formal das operações do Parque Tecnológico abre novos horizontes para o desenvolvimento tecnológico do arquipélago e para a fixação dos jovens talentos cabo-verdianos no país.

Segundo o responsável máximo do BAD, esta infraestrutura vai tornar o país num polo de inovação e entretenimento e fazer com que a nação cabo-verdiana “economicamente dependente de turismo” se transforme numa “nação dirigida pela inovação digital”.