
Arrancou hoje, segunda-feira, 27 de outubro, a iniciativa “Presidência na Ilha – Santiago Norte”, com o Presidente da República, José Maria Neves, já no Tarrafal para uma agenda intensa de seis dias de contactos, auscultação e visitas aos concelhos do Tarrafal, Calheta de São Miguel, Santa Cruz, São Salvador do Mundo e São Lourenço dos Órgãos.
O Tarrafal foi o primeiro concelho a receber o Chefe de Estado, que elegeu a economia azul, abrangendo a pesca, turismo, desportos náuticos e aquáticos, como tema central desta primeira etapa da visita presidencial. A programação do primeiro dia começou com um encontro de receção na Câmara Municipal do Tarrafal, onde José Maria Neves reuniu-se com os eleitos municipais e toda a equipa camarária do concelho.
Durante o encontro, o Presidente da República foi direto ao ponto: “Precisamos dar mais visibilidade às potencialidades de Santiago Norte”. Para José Maria Neves, a escolha desta região para a iniciativa “Presidência na Ilha” deve-se à sua importância estratégica na economia e no desenvolvimento de Cabo Verde.
O Chefe de Estado sublinhou a necessidade de união para impulsionar a região. “É preciso união para trabalhar para um novo despertar, com o objetivo de mostrarmos toda a sua riqueza”, frisou José Maria Neves, reconhecendo que Santiago Norte “ficou um pouco para trás no que diz respeito à dinâmica do seu desenvolvimento”.
A agenda presidencial prossegue com um encontro alargado com os Presidentes das Câmaras e Assembleias Municipais de Santiago Norte, intitulado “Santiago Norte e os caminhos do futuro”, onde serão debatidas estratégias de desenvolvimento regional.
Ao longo dos próximos dias, o Presidente da República percorrerá os cinco concelhos de Santiago Norte, numa agenda que incluirá visitas a projetos locais, encontros com comunidades e análise das potencialidades económicas de cada município, com especial enfoque na economia azul e no desenvolvimento sustentável da região.
A iniciativa “Presidência na Ilha” visa aproximar o poder central das realidades locais, promovendo o diálogo direto entre as instituições do Estado e as comunidades, numa lógica de governação participativa e de valorização das especificidades regionais.


















































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