Quarta-feira, 13 Agosto 2025

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PR convoca “djuntamon” nacional após chuvas torrenciais em São Vicente

O Presidente da República de Cabo Verde, José Maria Neves, apelou hoje, 11, em conferência de imprensa, à união de todas as forças vivas para enfrentar as consequências das chuvas torrenciais que provocaram vítimas mortais e destruição generalizada em São Vicente. O chefe de Estado solicitou um “grande djuntamon” entre o Governo, a Câmara Municipal, sindicatos, igrejas, empresas e cidadãos após.

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José Maria Neves lamentou a perda de vidas humanas e as grandes perdas materiais registadas na ilha, onde se verificou muita destruição devido às fortes chuvas esta madrugada. O chefe de Estado destacou que o Governo acionará as instituições, as autoridades e mobilizará os recursos necessários para acudir o mais rapidamente possível à população de São Vicente.

“Vão ser mobilizados os recursos necessários para acudir o mais rapidamente quando possível a população de São Vicente”, declarou Neves.

José Maria Neves elogiou a prontidão dos serviços de proteção civil, os bombeiros, as autoridades municipais, a Polícia Nacional e os cidadãos que se empenharam civicamente no apoio às vítimas e nas respostas às situações emergenciais. O Presidente alertou todos os cabo-verdianos para a necessidade de preparação face a fenómenos mais extremos, incluindo secas severas e chuvas mais torrenciais, apelando a que cada cidadão e família cuide da proteção das suas casas e bens, bem como da limpeza dos bairros.

As intempéries afetaram também as ilhas de Santo Antão e São Nicolau, onde se registaram danos materiais, mas, felizmente, sem indicações de perdas de vidas humanas. A situação mais preocupante verifica-se no município do Porto Novo, onde ocorreram estragos consideráveis no sistema de produção e abastecimento de água à cidade.

O Presidente da República confirmou estar a acompanhar a situação e revelou ter contactado as autoridades municipais, incluindo o Presidente da Câmara Municipal de São Vicente. Relativamente a eventuais falhas na resposta às intempéries, o chefe de Estado afirmou que estas têm de ser identificadas para que não se repitam, mas sublinhou que hoje o mais importante é acudir à população que está aflita.

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