
O Ministério da Educação (ME) informou, esta semana, que vai realizar uma missão técnica nas ilhas de São Vicente, Santo Antão e São Nicolau para avaliar os danos causados pela tempestade tropical de 11 de agosto e preparar um plano de ação emergencial que garanta o início do ano letivo a 15 de setembro.
Este plano vai abranger o apoio direto aos alunos e a intervenção nas escolas, incluindo a reparação das infraestruturas e do mobiliário pedagógico essencial. A missão, liderada pelo ministro da Educação, Amadeu Cruz, conta com o apoio da representação da UNICEF em Cabo Verde. A deslocação da equipa técnica acontece na sequência da decisão do Governo de declarar situação de calamidade nessas três ilhas.
Segundo informações avançadas pelo Ministério da Educação, através das suas redes sociais, a meta é criar as condições necessárias para o arranque e funcionamento do ano letivo dentro da normalidade possível. O ME compromete-se a envidar todos os esforços para garantir o regresso às aulas, embora reconheça que as contingências decorrentes da calamidade poderão ter efeitos imprevistos no funcionamento das escolas no início do ano letivo 2025/2026.
A prioridade imediata é a limpeza das escolas, muitas das quais ficaram inundadas e com os seus mobiliários danificados. Segundo o ministro, o objetivo é “colocar as escolas em condições de receber os alunos”.
A equipa técnica inclui o diretor-geral de Planeamento, Orçamento e Gestão, Wilson Moreno, e o presidente da Fundação Cabo-verdiana de Ação Social Escolar, Adilson Freire, que já se encontra no terreno desde esta quarta-feira, 13, para dar início à elaboração do plano de ação emergencial.
A tempestade tropical provocou um cenário de grande destruição, com perda de vidas em São Vicente, desaparecimento de pessoas, inundações, derrocadas e deslizamentos de terras que destruíram habitações, estabelecimentos comerciais e infraestruturas essenciais, deixando muitas famílias desalojadas e em situação de extrema vulnerabilidade.
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