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Esta mãe, que prefere manter o anonimato, conta que, no dia 12 de maio, quando foi ao centro de saúde de Achada Grande Trás para cumprir o calendário de vacinação do seu filho previsto para os dois meses de idade, conforme estabelecido no Programa Nacional de Vacinação, foi informada pelo pessoal de serviço que a vacina para essa faixa etária não estava disponível. 

“Tendo em conta que não foi possível o meu filho receber a vacina, aconselharam-me a não levá-lo para ambientes com muita gente”, diz a mãe, que está preocupada até com o contacto que ela própria tem com o bebé, já que é monitora num jardim-de-infância e, ela própria, entra em contato no dia a dia com várias pessoas. “E ainda disseram-me que eu devia ir à comunicação social denunciar a situação e que isso, talvez, ajudaria a resolver a falta de vacinas”, afirma a mesma mãe. 

Contatada pela nossa redação, a enfermeira responsável pelos cuidados infantis do Centro de Saúde de Achada Grande Trás, Soraia Carvalho, negou estas acusações, garantindo que as vacinas do programa de vacinação infantil nunca estiveram em falta. A profissional de saúde confirmou apenas uma escassez temporária da vacina antitetânica, que, segundo a mesma, já se encontra disponível, num total de 40 mil doses.