
A Semana internacional de Gastronomia Cabo-Verdiana entra hoje, 4, no seu quarto dia de atividade. Ontem, no âmbito do certame, a presidente do Instituto do Património Cultural, Ana Baessa, anunciou que a instituição “está desenvolvendo um projeto para elevar a cachupa como património nacional”.
Segundo Ana Baessa, esta iniciativa integra um programa mais amplo de valorização da gastronomia tradicional e pretende reforçar a identidade cultural do país no contexto turístico. “Estamos neste momento a trabalhar a classificação da cachupa como património nacional, além disso, temos um projeto que é valorização da gastronomia tradicional”, reitera a presidente do IPC.
Explica ainda, que a abordagem vai além da dimensão culinária. “Não vamos falar de comida, vamos falar da nossa identidade cultural, da forma como nós trabalhamos os ingredientes e toda a vivência associada”, esclareceu.
Mais do que um simples prato, a cachupa é a identidade do povo cabo-verdiano, carregado de memórias e significados no país e na diáspora. Uma combinação de milho, feijão e carne que, para o historiador José Maria Semedo, merece uma investigação mais aprofundada para entender essas três combinações, bem como o motivo do nome “cachupa”.
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