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Promovida pelo Ministério da Cultura e das Indústrias Criativas (MCIC), através da Biblioteca Nacional de Cabo Verde, em parceria com o Camões – Instituto da Cooperação e da Língua, a feira tem como objetivo dinamizar o mercado livreiro e facilitar o acesso ao livro em todo o arquipélago. A escolha da ilha do Maio como palco desta edição simboliza o compromisso com a descentralização cultural e valoriza o papel das comunidades locais na promoção da leitura e da cidadania ativa.

A programação combina literatura, música e atividades para toda a família, e promove um espaço de diálogo intercultural e intergeracional. Para esta tarde, quinta-feira, o destaque vai para a atuação musical da Associação Pró Morro, no âmbito do programa BA-Cultura, e para a sessão “História em Família”,  conduzida pela escritora Clara Cunha e especialmente dedicada ao público infantojuvenil. 

Autora de obras infantojuvenis de sucesso, como “O Cuquedo”, “O Cuquedo e um Amor que Mete Medo” e “Feliz Natal Lobo Mau”, Clara Cunha promete criar uma ponte entre gerações através da leitura. A sua sessão pretende envolver crianças e adultos numa experiência literária única, reforçando o papel dos livros como instrumentos de união familiar e de transmissão de valores.

Em comunicado, a Câmara Municipal do Maio destacou que a feira é uma iniciativa estratégica para o desenvolvimento local, promovendo o diálogo e o envolvimento da comunidade na construção de uma sociedade mais informada e participativa.

O presidente da autarquia, Rely Brito, e a presidenta da Biblioteca Nacional de Cabo Verde, Matilde Santos, marcaram presença na cerimónia oficial de abertura, realizada na tarde de ontem.

A realização da Grande Feira do Livro conta com o apoio do Governo de Portugal e resulta de uma colaboração institucional que envolve o Ministério da Cultura e das Indústrias Criativas de Cabo Verde, a Biblioteca Nacional de Cabo Verde, o Camões – Instituto da Cooperação e da Língua, o Ministério da Educação de Cabo Verde e a Câmara Municipal do Maio.

Integrada na programação oficial das comemorações da Independência, a feira reforça o papel da literatura e da cultura na afirmação da identidade nacional e no fortalecimento dos laços com a diáspora. O evento constitui uma oportunidade de encontro entre escritores, leitores e agentes culturais, num espaço de partilha que reafirma o compromisso do Maio com a valorização do conhecimento, da cidadania ativa e da cultura cabo-verdiana.