Ordem dos Advogados e Legis-PALOP+TL assinam parceria
1 de Julho, 2025
Sete sindicatos do setor da saúde exigem que o Governo responda a todas as reivindicações até 17 de dezembro, caso contrário mantêm a greve nacional prevista para a próxima semana. A decisão foi apresentada esta quarta-feira, 10, à tarde, após uma reunião entre sindicatos, Ministério da Saúde e Direcção-Geral do Trabalho.
O porta-voz dos sindicatos do pessoal da saúde, Luís Lima Fortes, confirmou que houve avanços em alguns pontos do caderno reivindicativo, entretanto, sublinhou que as negociações sobre serviços mínimos não alcançaram consenso. “A suspensão da greve depende da execução dos pontos acordados”, afirmou, após dois dias de negociações sem consenso algum.
O Ministério da Saúde, representado pela diretora-geral Ângela Gomes, garantiu estar empenhado em satisfazer as exigências. Entre as medidas em curso encontram-se a lista definitiva do Plano de Cargos, Funções e Remunerações (PCFR) para médicos, enfermeiros e restante pessoal, além da aprovação em Conselho de Ministros do PCFR dos técnicos de diagnóstico e terapêutica.
“Desenvolvemos um esforço considerável para concretizar este objetivo, que está alinhado com as reivindicações apresentadas pelos sindicatos”, declarou Ângela Gomes, reiterando o compromisso do ministério em cumprir o caderno reivindicativo.
A paralisação nacional está agendada para a próxima semana, caso não haja resposta satisfatória por parte do executivo até à data limite estabelecida pelos sindicatos.
