
A ilha da Boa Vista é, a partir de hoje, 16, o epicentro da literatura nacional com o arranque da Grande Feira do Livro em Cabo Verde 2025, sob o lema Diálogos Literários. O evento decorre até amanhã, 17, no Pátio do Centro de Artes e Cultura (CAC).
A Grande Feira do Livro em Cabo Verde 2025 é promovida pelo Ministério da Cultura e das Indústrias Criativas, através do Instituto da Biblioteca Nacional, em parceria com a Câmara Municipal da Boa Vista, e pretende aproximar leitores, autores e agentes culturais, promovendo a leitura e incentivando o diálogo criativo em todo o país.
Na jornada inaugural, o ilustrador e arquiteto português Paulo Galindro, conduziu uma conversa intitulada “A Vida Secreta dos Livros e o Prazer da Ilustração sem Tecla Undo”. Durante a sessão, o convidado partilhou o seu processo criativo, conversando sobre como a coragem de criar e ilustrar sem a possibilidade de corrigir erros se transforma num ato libertador e profundamente artístico.
Esta tarde, pelas 15h00, realiza-se a cerimónia oficial de abertura da feira, seguindo-se intervenções de personalidades ligadas ao universo da leitura, incluindo Bianca da Rocha, vencedora da 1ª edição do Concurso Nacional de Leitura, e Arylene Rodrigues, homenageada como vencedora da 3ª edição da mesma iniciativa. Haverá ainda reconhecimento dos participantes do concurso, intervenções institucionais da presidente da Biblioteca Nacional de Cabo Verde, Matilde Santos, e da vereadora de Comunicação, Marketing, Cultura e Turismo da Câmara Municipal da Boa Vista, Nádia Santos.
A programação de hoje inclui também momentos artísticos, como a atuação do violinista Rodrigo Santos e a apresentação de estátuas vivas, que prometem surpreender o público e enriquecer a experiência cultural.
Amanhã, 17, a feira prossegue com um leque diversificado de atividades: leituras encenadas, sessões de ilustração, lançamentos de livros — entre os quais O Meu Pé de Laranja Lima, de José Mauro de Vasconcelos —, além de um encontro de gerações, poesia e música com os artistas Moisés e Eliseu.
Depois do sucesso alcançado na ilha do Maio, em agosto, a Grande Feira do Livro confirma-se como um projeto viajante que pretende chegar a todas as ilhas, promovendo a leitura e o acesso ao livro como instrumentos de desenvolvimento e cidadania.
Na Boa Vista, o evento assume-se como uma oportunidade única para celebrar a literatura, fomentar o diálogo e valorizar o talento de autores, ilustradores e leitores cabo-verdianos e internacionais.


















































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