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15 de Agosto, 2025
O Governo quer que mais empresas cabo-verdianas, em especial mulheres e jovens, façam negócios na Zona de Comércio Livre Continental Africana (ZCLCA). Para tal, desde terça-feira, 30 de setembro, até hoje, 2, o Ministério da Indústria, Comércio e Energia (MICE) promove na cidade da Praia uma ação de sensibilização sobre os benefícios e desafios desta zona económica.
Realizada sob a forma de um workshop, organizado pela Direção Nacional da Indústria, Comércio e Energia, em parceria com o Secretariado da ZCLCA e a UNECA, a ação de sensibilização promoveu também um debate sobre o posicionamento estratégico de Cabo Verde no comércio regional. Segundo o MICE, “o workshop constitui uma oportunidade para reforçar o conhecimento sobre a integração económica africana”.
A visão geral do Acordo da ZCLCA e dos seus instrumentos operacionais, a Estratégia Nacional de Implementação de Cabo Verde, a facilitação do comércio e regras de origem, a ligação com a economia azul e a transição energética, o protocolo sobre Mulheres e Jovens no Comércio, o papel do setor privado e a mobilização de recursos são alguns dos temas que estão em discussão.
A intenção é contribuir “para dinamizar o setor privado e criar condições para um crescimento económico mais inclusivo e sustentável”, afirma o MICE, frisando que ZCLCA é o maior mercado único liberalizado do mundo em número de países, abrangendo 55 Estados africanos, criado com o objetivo de impulsionar o comércio intra-africano.
Os promotores da ZCLCA, que abrange um mercado de 1,3 mil milhões de pessoas, almejam conseguir isso eliminando barreiras tarifárias e não tarifárias, promovendo a industrialização, atraindo investimento e fomentando o crescimento económico sustentável. A ZCLCA pretende criar um fortalecendo a integração e competitividade do continente.
