
A Polícia Nacional (PN) vai integrar 212 novos agentes no início de 2026, no âmbito do maior recrutamento alguma vez realizado pela instituição. A informação foi avançada na manhã desta quarta-feira, 19, pelo ministro da Administração Interna, Paulo Rocha, durante a audição na Comissão Especializada do Parlamento sobre o Orçamento do Estado para o próximo ano económico.
Segundo o governante, o reforço dos efetivos será acompanhado de uma verba de cerca de 231 mil contos destinada a concluir obras, equipar unidades e garantir a formação dos novos agentes. O ministro explicou que o curso extraordinário decorre em instalações adaptadas com o apoio do Instituto do Desporto e da Juventude (IDJ) e do Ministério do Desporto, e sublinhou que o país “precisa de um reforço efetivo” para responder ao défice de pessoal nas estruturas policiais, sobretudo em Santo Antão e Brava.
Igualmente, o Programa Cidade Segura vai receber novos centros de comando em Porto Novo (ilha de Santo Antão), e na cidade de Assomada (Santiago), medidas que visam responder às necessidades de segurança e à gestão de emergências no país. O Programa também será ampliado em 2026, com a instalação de novos centros de comando em Porto Novo e na cidade da Somada. O objetivo é melhorar a cobertura tecnológica de vigilância e reforçar a capacidade de resposta das forças de segurança.
Durante a audição, Paulo Rocha anunciou ainda que o Serviço Nacional de Proteção Civil e Bombeiros terá um aumento orçamental superior a 38 mil contos. O montante será aplicado na contratação de mais pessoal e na aquisição de equipamentos de proteção individual, reforçando as corporações de bombeiros em várias ilhas.
O ministro destacou igualmente que verbas do Fundo Nacional de Emergência serão mobilizadas para apoiar as regiões recentemente afetadas pelas catástrofes naturais em São Vicente e em Santiago Norte, que registaram perdas humanas e danos materiais significativos.












































