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A medida, publicada numa resolução do Conselho de Ministros na sexta-feira, 5, abrange funcionários e agentes do Estado, dos institutos públicos e das autarquias locais, justificando-se com o carácter “crucial e decisivo” do encontro para a seleção cabo-verdiana e para todo o país. O executivo pretende assim permitir que os cabo-verdianos residentes na ilha de Santiago tomem parte e apoiem no desafio contra a seleção dos Camarões.

A tolerância de ponto não se aplica aos serviços em que a presença se torne imperiosa, como as Forças Armadas, as polícias, os serviços de saúde, os estabelecimentos prisionais ou outros que funcionem em regime ininterrupto.

O confronto da 8.ª jornada das eliminatórias africanas será determinante para a liderança do Grupo D, quando faltam apenas três rondas para o fim da fase de grupos. Cabo Verde lidera atualmente com 16 pontos, seguido pelos Camarões com 15 pontos, numa disputa renhida pelo primeiro lugar que garante a qualificação direta para o Mundial 2026.

No Grupo D, a Líbia ocupa o terceiro posto com 11 pontos, seguida por Angola (sete), Maurícias (cinco) e Essuatíni (dois pontos). Os 54 países africanos foram divididos em nove grupos de seis seleções cada, apurando-se diretamente os vencedores de cada grupo para a competição mundial.

Os quatro melhores segundos classificados disputarão uma “final four” que decidirá a seleção africana que seguirá para a repescagem intercontinental. Esta fórmula pode elevar para dez o número de países africanos no Mundial 2026, que se realizará simultaneamente no Canadá, nos Estados Unidos e no México.