
A seleção cabo-verdiana de futebol feminino sofreu uma derrota caseira por 0-1 frente ao Mali, esta sexta-feira, no Estádio Nacional, na Cidade da Praia, no jogo da primeira mão da segunda eliminatória de apuramento para o Campeonato Africano das Nações (CAN) 2026, que se realizará em Marrocos.
O único golo da partida surgiu apenas aos 81 minutos, apontado por Aicha Samaké, que aproveitou uma defesa incompleta da guarda-redes cabo-verdiana Jacinta a um livre direto à entrada da área, selando a vitória das malianas num lance que a selecionadora nacional classificou como “uma infelicidade”.
Apesar do resultado adverso, a selecionadora Silvéria “Nita” Nédio destacou o desempenho positivo das suas jogadoras durante os primeiros 45 minutos. “A equipa jogou bem, esteve sempre a atacar e criou várias oportunidades, mas infelizmente, como se diz no futebol, quem não marca sofre”, afirmou Nita na conferência de imprensa pós-jogo.
A treinadora reconheceu que o Mali entrou melhor na segunda parte e acabou por capitalizar num lance de sorte. “A equipa do Mali é muito forte e corre bastante, mas a confiança das nossas jogadoras não vai ficar abalada”, garantiu.
Nita explicou ainda que as substituições foram realizadas no momento adequado, quando o meio-campo começou a acusar algum cansaço devido ao nervosismo e à intensidade do encontro.
Com este resultado, Cabo Verde viaja agora em desvantagem para Bamako, onde na próxima terça-feira, dia 28, se realiza o jogo decisivo da segunda mão. Para manter vivo o sonho de uma qualificação histórica para a fase final do CAN’2026, as Tubarões Azuis terão de reverter o resultado em solo maliano.
A selecionadora mantém-se otimista: “Podíamos ter empatado ou até vencido”, sublinhou, reforçando que o resultado não foi ingrato face ao que a equipa produziu em campo.
“Mas ainda não perdemos nada, temos a segunda mão no Mali e vamos fazer o nosso máximo para melhorar os erros cometidos hoje”, afirmou com determinação a treinadora Silvéria Nédio.
O desafio está lançado. Cabo Verde precisa de vencer em Bamako para continuar a perseguir o objetivo de alcançar, pela primeira vez na história, a presença numa fase final do Campeonato Africano das Nações de futebol feminino.


















































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