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Angélica Fortes reconheceu que as ações necessárias para melhorar as instalações são “financeiramente incomportáveis” pelos meios da empresa, mas defendeu que o impacto da feira na economia nacional justifica investimentos públicos. A responsável sublinhou que a conclusão resulta de reflexões e pré-estudos de acompanhamento da gestão realizados pela organização, embora careçam de confirmação mais aprofundada.

Conforme explicou a administradora, a chuva registada na semana passada causou prejuízos “relativamente avultados” à organização e a alguns expositores, expondo as fragilidades das atuais instalações da FIC. Este episódio reforçou a necessidade de intervenção para garantir melhores condições de funcionamento do evento.

A administradora frisou que não pretende “solicitar o inviável” nem “o impossível”, pro isso, considera fundamental um estudo elaborado em moldes científicos que aponte as decisões a tomar, seja para o desenvolvimento da FIC ou para outras soluções que melhor protejam o interesse nacional.

Angélica Fortes alertou ainda que, mesmo que a FIC seja adquirida por privados, estes enfrentarão as mesmas dificuldades devido às realidades do país e farão idênticas solicitações ao Governo. Apenas o conhecimento objetivo do problema, defende, pode conduzir a uma resposta adequada.

A responsável manifestou disponibilidade para receber contributos de quem disponha de meios para melhorar o desempenho da FIC, desde que apresentados através de documentos cientificamente preparados que facilitem as decisões governamentais.