Sábado, 03 Maio 2025

Freskinhe Freskinhe

Exportações crescem 16,9% e balança comercial de Cabo Verde melhora no 1º trimestre de 2025

O Instituto Nacional de Estatística (INE) divulgou os dados provisórios do Comércio Externo de Cabo Verde relativos ao primeiro trimestre de 2025, revelando uma evolução positiva nas exportações e uma ligeira redução do défice da balança comercial, apesar da quebra nas reexportações e nas importações.

As exportações cabo-verdianas registaram um crescimento significativo de 16,9% em relação ao mesmo período de 2024, atingindo os 2.208 mil contos. Este aumento traduziu-se numa melhoria na taxa de cobertura da balança comercial, que subiu 0,7 pontos percentuais, situando-se agora nos 4,4%. Por outro lado, as importações registaram uma ligeira quebra de 1,0%, totalizando 50.568 mil contos. Já as reexportações sofreram uma redução acentuada de 18,6%, fixando-se nos 8.263 mil contos.

Como resultado destas dinâmicas, o défice da balança comercial cabo-verdiana reduziu-se em 1,7%, passando de 49.194 mil contos no primeiro trimestre de 2024 para 48.360 mil contos no mesmo período de 2025.

A Europa manteve-se como o principal destino das exportações cabo-verdianas, absorvendo 95% do total exportado. No que diz respeito aos produtos exportados, os preparados e conservas de peixe continuam a liderar a lista, com 71,4% das exportações, apesar de terem perdido 12,4 pontos percentuais face ao período homólogo. Seguem-se os selos postais (13,0%), vestuário (5,1%) e calçado (3,4%), que, em conjunto, representam 92,9% das exportações do país.

No que se refere às importações, a Europa permanece como o principal fornecedor, embora o seu peso tenha diminuído para 59,6%, face aos 63,8% registados no primeiro trimestre de 2024. Portugal mantém-se na liderança entre os países fornecedores, com 22,6% das importações cabo-verdianas, seguido pela Itália (18,5%), Nigéria (9,3%) e Kuwait (9,2%).

Os combustíveis continuam a ser os produtos mais importados por Cabo Verde, representando 49,5% do total importado. Destacam-se ainda os veículos automóveis (4,4%) e os reatores e caldeiras (4,0%). No total, os dez principais produtos importados representaram 73,3% das importações nacionais, uma descida de 2,7 pontos percentuais face ao período homólogo.

Por categorias económicas, observaram-se evoluções distintas: os bens de consumo e bens intermédios aumentaram, enquanto os bens de capital e os combustíveis registaram decréscimos.

 

Tags

Partilhar esta notícia

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

Risco e Riso
Kriol na ponta língua
Um número, um nome, uma frase
Encostada à coluna