
Com Álvaro Ludgero Andrade, em Washington D.C.
A bandeira da luta contra o cancro de mama é tradicionalmente levantada neste mês, conhecido no calendário mundial como Outubro Rosa e durante o qual campanhas de consciencialização, prevenção e despiste da doença e recolha de fundos para doentes ganham uma dimensão especial. Na comunidade cabo-verdiana radicada nos Estados Unidos da América, organizações têm se empenhado em ajudar doentes que necessitam de apoio financeiro, tanto aqui como em Cabo Verde, mas a consciência da prevenção e despiste da doença é uma luta que está longe de estar ganha.
 A estratégia das associações de cabo-verdianos na Nova Inglaterra, Criolas contra Câncer e Deputadas Milionárias, assenta-se, especialmente, em identificar doentes que necessitam de apoio, procurar financiamento e disponibilizar a ajuda em tempo real. A resposta da comunidade tem sido total e sempre há mais pessoas interessadas em ajudar.
A estratégia das associações de cabo-verdianos na Nova Inglaterra, Criolas contra Câncer e Deputadas Milionárias, assenta-se, especialmente, em identificar doentes que necessitam de apoio, procurar financiamento e disponibilizar a ajuda em tempo real. A resposta da comunidade tem sido total e sempre há mais pessoas interessadas em ajudar.
“Há pessoas que nos apoiam todo o ano e quando alguém precisa também fazemos um gofundme, e através das nossas páginas as pessoas entram e doam”, diz Ani Lobo, da Criolas Contra Câncer, quem reitera que “ao contrário do que se diz, os crioulos gostam de ajudar mas através de organizações e pessoas certas”.
Juju Brito, das Deputadas Milionárias, também sublinha que “as pessoas apoiam e gostam de apoiar as causas de cabo-verdianos e de Cabo Verde”. Ela lembra, por exemplo, que de um primeiro evento com oito pessoas, em 2011, a tradicional “Festa da Mulher reúne agora 200 pessoas”.
 Criolas Contra Câncer têm o seu “boot camp mensal, em que são realizadas atividades diversas, sempre para recolher ajuda para pessoas que necessitam”, conta Ani Lobo”. O processo de identificação de potenciais beneficiados, “dentro das nossas possibilidades, é simples: as pessoas nos contactam através das nossas páginas nas redes sociais, diretamente nos membros da organização ou de qualquer outra pessoa”.
Criolas Contra Câncer têm o seu “boot camp mensal, em que são realizadas atividades diversas, sempre para recolher ajuda para pessoas que necessitam”, conta Ani Lobo”. O processo de identificação de potenciais beneficiados, “dentro das nossas possibilidades, é simples: as pessoas nos contactam através das nossas páginas nas redes sociais, diretamente nos membros da organização ou de qualquer outra pessoa”.
O passo seguinte é “reunir apoios e entregar na totalidade a ajuda arrecadada aos beneficiados”, explica aquela dirigente da organização em que a totalidade de pessoas que ajuda “está em Cabo Verde”. Criada em 2012, Criolas Contra Câncer tem procurado “incentivar as pessoas a ajudar e vimos brotar outros grupos e organizações que têm feito o mesmo.
Ani Lobo, que reconhece que já se fala mais do cancro, embora não como deveria ser, diz ter um sonho: “Que todas as mulheres de Cabo Verde , em todas as ilhas, tenham acesso a uma mamografia, a um bom tratamento, mas infelizmente estamos longe, estamos preocupados com outras coisas…”. Ela conclui que há ainda “muita falta de consciencialização, educação, e que as pessoas devem ser mais abertas para falarem sobre a doença”.
A comunidade cabo-verdiana radicada aqui também revela algum “temor em procurar ajuda”, diz Juju Brito que dá como exemplo um centro por Maria Vilidaja Barros, no Estado de Rhode Island. “O centro tem muito apoio, foi um enorme esforço da Maria Barros que conseguiu muito material, visa ajudar as pessoas na prevenção, mas as pessoas não vão”, contra Brito, destacando que “as triagem são grátis, as consulta são grátis, até há um oncologista brasileiro, não é preciso ser legal ou ter seguro para ser atendido”, explica Brito.
 Criada em 2011 por oito pessoas, a organização Deputadas Milionárias não se limita a ajudar doentes de cancro, mas “apoiamos qualquer necessidade cá e, principalmente em Cabo Verde”, segundo Juju Brito. Aquela conhecida ativista comunitária lembra que “temos ajudado  muitas pessoas e organizações em Cabo Verde, em vários setores”. No caso de doentes de cancro, o grupo opta sempre por realizar fundrasing, que tem óptimas respostas da comunidade. “Até agora, o mínimo que demos foram quatro mil dólares”, diz.
Criada em 2011 por oito pessoas, a organização Deputadas Milionárias não se limita a ajudar doentes de cancro, mas “apoiamos qualquer necessidade cá e, principalmente em Cabo Verde”, segundo Juju Brito. Aquela conhecida ativista comunitária lembra que “temos ajudado  muitas pessoas e organizações em Cabo Verde, em vários setores”. No caso de doentes de cancro, o grupo opta sempre por realizar fundrasing, que tem óptimas respostas da comunidade. “Até agora, o mínimo que demos foram quatro mil dólares”, diz.
Dezembro é o mês do tradicional “tarde de chá”, evento que visa essencialmente “reunir a comunidade, por isso, está a ser conhecido por ´famílias deputadas´, porque necessitamos estar juntos”, afirma Juju Brito. Em Março, a “festa da mulher destina-se a ajudar Cabo Verde”, conclui aquela responsável das Deputadas Milionárias.
Neste mês de Outubro Rosa, aquelas duas organizações não se dedicaram a realizar eventos por existir já uma normalidade de identificação de necessidades e procura de ajuda. Por agora, mantém o seu calendário e dizem continuar com as suas atividades, sempre de olho no próximo.


















































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