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O ato solene incluiu a entrega simbólica das chaves do centro pelo INPS à representação diplomática, concretizando o protocolo de cooperação assinado entre as duas instituições, formalizando a transferência de responsabilidades. Durante a cerimónia, foi descerrada uma placa comemorativa que marca esta nova etapa na gestão do equipamento social, seguida de uma visita guiada às instalações renovadas conduzida pela representante do INPS em Lisboa, Helena Mendonça.

A partir de agora, cabe à Embaixada assegurar a gestão integral do CADE, incluindo o cumprimento de todas as exigências legais e administrativas, enquanto o INPS, que financiou a remodelação completa do edifício, mantém uma representação em Portugal para apoio administrativo aos doentes evacuados.

Segundo um comunicado do INPS, o centro funcionará exclusivamente para alojamento temporário de cabo-verdianos evacuados para tratamentos médicos especializados, com a condição de reservar pelo menos metade das vagas aos beneficiários do Sistema de Proteção Social Obrigatória. Esta exigência visa garantir o acesso prioritário aos cidadãos em situação económica mais vulnerável.

Melhores condições de acolhimento

As obras de remodelação realizadas pelo INPS, segundo a mesma fonte, visaram proporcionar condições mais dignas e adequadas aos doentes que necessitam de permanecer em Portugal durante os tratamentos médicos. “O investimento na reabilitação do edifício do Prior Velho representa um passo significativo na humanização dos cuidados prestados aos cabo-verdianos em situação de doença”, lê-se no comunicado.

A cerimónia decorreu com a presença do Ministro da Família, Inclusão e Desenvolvimento Social, Fernando Elísio Freire, da Encarregada de Negócios Fernanda Fernandes e do Presidente da Comissão Executiva do INPS, Mário Rui Fernandes.