
A diáspora cabo-verdiana residente em França quer conhecer melhor a realidade do arquipélago para contribuir de forma eficaz no seu desenvolvimento, mas alerta para a necessidade urgente de minimizar a burocracia que tem travado iniciativas de investimento. O alerta foi deixado ontem, 23, pelo presidente da Federação das Associações Cabo-verdianas de França (FACF), Wilson da Graça Robalo, durante a abertura do workshop multissetorial “Ligar diásporas e instituições”, realizado no âmbito do programa Connect’Diásporas de Cabo Verde.
“Com este encontro queremos definir uma forma de ligar a diáspora com o país e saber como podemos juntos colaborar de forma integrada”, afirmou Wilson da Graça Robalo à imprensa. O presidente da FACF sublinhou que a intenção passa por estabelecer contactos com instituições públicas, privadas e associações para desenvolver projetos a longo prazo, mas as associações precisam de saber concretamente como e onde investir.
A federação reúne atualmente mais de 40 associações espalhadas pelo território francês, todas elas interessadas em obter informações claras sobre oportunidades de investimento que possam impulsionar o desenvolvimento do país.
Os projetos em vista abrangem áreas diversas como água e saneamento, solidariedade, educação, apoio às mulheres, empreendedorismo e desenvolvimento profissional. No entanto, Wilson da Graça Robalo apontou dificuldades significativas, principalmente relacionadas com questões logísticas e burocráticas.
O líder da FACF revelou ainda que a diáspora pretende contribuir não apenas através de projetos de investimento, mas também promovendo intercâmbios entre jovens estudantes para que conheçam a realidade do país dos seus progenitores. “O mundo está a evoluir e nós estamos a pensar como continuar, junto do Governo, em como continuarmos todos juntos”, defendeu.












































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