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“Precisamos ter um Estado facilitador e que ajuda a eliminar pequenos poderes que se alimentam da burocracia”, declarou o chefe do governo durante a cerimónia oficial.  

Esta visão transformadora está ancorada na estratégia nacional para converter Cabo Verde numa “nação digital, inclusiva, conectada e global”. O Parque Tecnológico surge como peça fundamental deste plano, funcionando como espaço de trabalho, atração de investimentos e plataforma para exportação de serviços digitais, conforme disse o governante.

De acordo com Correia e Silva, para concretizar esta ambição, o governo está a investir na educação e qualificação profissional, com destaque para a reforma curricular que antecipou o ensino de inglês do 7º para o 5º ano. “Começamos mais cedo e evoluímos até o 12º ano, para fazer com que o ecossistema da língua inglesa seja de facto fluente”, explicou Correia e Silva.

O projeto governamental contempla ainda o aproveitamento da diáspora cabo-verdiana, vista como amplificadora da “capacidade de recrutar competências” em diversas áreas, com objetivo duplo: posicionar Cabo Verde como centro digital regional africano e melhorar a eficiência estatal na prestação de serviços.

Dirigindo-se aos jovens cabo-verdianos, o Primeiro-Ministro incentivou, “acreditem que é possível, é preciso criar aqui em Cabo Verde, um espírito de confiança e de solidariedade. “A inauguração do Parque Tecnológico é um exemplo de que isso é possível”, concluiu o Chefe de Estado.