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O encontro centrou-se na implementação do Plano Estratégico de Eliminação do Paludismo 2020-2024 e na operacionalização do Observatório de Acompanhamento e Monitorização da Eliminação do Paludismo, ferramenta considerada essencial para o controlo epidemiológico da doença no arquipélago.

“Trata-se de uma questão de importância estratégica para a saúde pública nacional. Queremos manter Cabo Verde isento desta doença e cumprir o compromisso com a certificação da Organização Mundial da Saúde como território livre de paludismo”, declarou o Vice-Primeiro-Ministro Olavo Correia, que presidiu à reunião.

A estratégia assenta numa abordagem multissectorial que envolve ministérios de áreas distintas, mas fundamentais para o combate à doença. Participaram no encontro responsáveis da Agricultura e Ambiente, Turismo e Transportes, Mar, Administração Interna, Infraestruturas e Educação.

Na ocasião, os governantes defenderam a eliminação do paludismo como uma “responsabilidade coletiva” que exige a participação ativa não apenas dos ministérios, mas também das autarquias e da sociedade civil.

Por seu turno, o ministro da Saúde, Jorge Figueiredo, fez um balanço positivo das acções em curso e enfatizou a necessidade de atuação conjunta para prevenção e controlo da doença.

A Comissão Interministerial de Luta Contra os Vetores Transmissores do Paludismo e Outras Doenças Transmitidas por Mosquito foi criada em outubro de 2023, com a missão de aprovar o Plano Nacional de Luta Anti-vetorial. É composta pelos membros do Governo responsáveis pelas seguintes áreas: Finanças e Fomento Empresarial e da Economia Digital, Educação, Saúde, Turismo e Transporte, Mar e Agricultura e Ambiente, lê-se no comunicado do Ministério da Saúde.