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O projeto encontra-se na fase de recolha de entrevistas a várias personalidades que intervieram em diferentes etapas do desenvolvimento do país, e abrange setores como a educação, saúde e questões de género. Obra pluralista recolhe testemunhos de personalidades que marcaram a evolução dos direitos humanos desde antes da independência até aos dias de hoje.

“Para nós, é um marco porque a nossa juventude precisa conhecer o passado”, justificou Mascarenhas, que sublinha a importância de valorizar a história e o conhecimento da trajetória cabo-verdiana na promoção dos direitos humanos.

A presidente da CNDHC destacou que a obra terá uma perspetiva plural, e vai reunir “várias visões, vários aliados” e contará com a parceria de instituições que também celebram 50 anos de existência em 2024. O livro abordará a evolução dos direitos humanos desde antes de 1975, e procura dar visibilidade à evolução histórica do arquipélago.

A CNDHC trabalha em articulação com o Ministério da Cultura e das Indústrias Criativas na recolha de dados e no aprofundamento do conhecimento sobre a realidade do país. Mascarenhas reconheceu os avanços de Cabo Verde na promoção e defesa dos direitos humanos, mas admite que persistem “grandes desafios” por ultrapassar.

Fonte: Inforpres