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Jorge Figueiredo considera a missão um marco no fortalecimento das relações entre os dois países e antecipou que a parceria se expandirá nos próximos tempos. O governante vinculou este reforço aos esforços para viabilizar a construção do novo Hospital Central, obra que classifica como estratégica para o futuro do sistema de saúde nacional.

O ministro destacou áreas onde a experiência chinesa pode trazer benefícios imediatos: capacitação profissional, manutenção de equipamentos médicos, introdução de novas tecnologias e informatização dos serviços clínicos. Figueiredo reconheceu o contributo do embaixador chinês para o sucesso desta colaboração, que abre portas a novos desenvolvimentos em setores fundamentais.

Zhang Yang garantiu acompanhamento próximo aos médicos recém-chegados e comprometeu-se a mobilizar apoio adicional junto das autoridades de Sichuan. O diplomata revelou ainda que a Administração Geral da Medicina Tradicional Chinesa pretende intensificar a cooperação com o Ministério da Saúde, através da partilha de conhecimentos e políticas que possam enriquecer a atuação cabo-verdiana nesta área.

O embaixador reiterou o compromisso da China em apoiar a edificação do novo Hospital Central, infra-estrutura que Pequim considera central para o desenvolvimento sanitário do arquipélago.

A cooperação médica sino-cabo-verdiana completou 41 anos em 2024, desde que a primeira equipa chinesa chegou ao país em 1984. Durante estas quatro décadas, a parceria tem-se concretizado através do envio regular de profissionais especializados em múltiplas valências, da doação de equipamento hospitalar e do apoio à formação de quadros nacionais em áreas como cirurgia, pediatria, oftalmologia, medicina interna, acupunctura e medicina tradicional chinesa.