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Pela primeira vez, o Governo disponibiliza os apoios referentes ao próximo ano económico ainda no ano anterior, permitindo que os grupos de Carnaval planifiquem com maior antecedência e segurança financeira. Os 50 (%) por cento iniciais serão pagos antes do final de outubro, com o remanescente a ser transferido posteriormente.

Em declarações à imprensa, Augusto Veiga garantiu que o Carnaval do Mindelo, o maior do país e com grande impacto turístico, vai se realizar normalmente, independentemente da posição de alguns grupos. “O Carnaval de São Vicente está acima de todos os grupos”, afirmou o ministro, assinalando que a festividade é um património do povo e não está condicionada à participação de estruturas específicas.

Segundo Veiga, o Governo concentra esforços nas ilhas com Carnavais mais consolidados: São Vicente, Sal, Praia e São Nicolau. Conforme explicou o ministro, nestas regiões, o executivo trabalha com todos os grupos interessados em desfilar, a fim de assegurar que as festividades prosseguem com a devida normalidade.

Frisou ainda que mantém contactos permanentes com a LIGOC, com os grupos carnavalescos e com a Câmara Municipal, e que sempre estará mantendo a porta aberta ao diálogo.

A importância económica e turística do Carnaval do Mindelo justifica este reforço orçamental. O evento gera fluxos significativos de visitantes e representa um fator determinante para a recuperação da ilha e consolidação da sua posição como destino turístico e cultural de relevância nacional. O Governo assegura que o Carnaval acontecerá com ou sem a presença dos grupos que se recusaram a participar, e que vai trabalhar com as entidades e populações que manifestarem interesse em participar na celebração.

“Vamos fazer tudo para que haja um bom Carnaval, com ou sem a presença desses quatro grupos”, vincou o governante.