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A formação arrancou esta segunda-feira, 7, na cidade da Praia, com 26 formandos, e será posteriormente alargada à região de Santiago Norte e às ilhas de Santo Antão, São Nicolau, São Vicente, Sal, Boa Vista, Maio, Fogo e Brava. O objetivo é “estender a capacitação em primeiros socorros psicológicos para mais perto das comunidades, escolas, famílias e indivíduos”, segundo informação divulgada pelo Ministério da Saúde.

Esta ação acontece no âmbito da implementação do Plano Estratégico Nacional de Saúde Mental (PENSM 2021-2025) e assinala a celebração do Dia Mundial da Saúde Mental, que se comemora a 10 de outubro, sob o lema “Acesso aos serviços: Saúde mental em catástrofes e emergências”.

A diretora nacional da Saúde em substituição, Yorleydis Rosabal, explicou que “esta é uma formação que está prevista no plano de formação para este ano e visa dotar os profissionais de sector da educação e comunitários de habilidades de apoiar as pessoas em situação de crise e melhorar as respostas de saúde mental em primeiros socorros e transmitindo segurança bem-estar, apoio institucional e melhores abordagens de saúde metal comunitária”.

A responsável acrescentou ainda que um outro objetivo do Ministério da Saúde é “reduzir o estigma associado às questões psicológicas e sensibilizar para que haja cada vez mais preparação e mais intervenção preventivos que possa contribuir para redução dos agravos a nível da saúde mental”.

A diretora nacional da Saúde revelou que “já houve inicialmente uma formação de formadores em primeiros socorros psicológicos para 47 formandos e que são estes quadros que agora estão replicando esta formação nesta fase, com o apoio do Programa da saúde mental e da Organização Mundial da Saúde, no sentido de estender a rede de apoio a nível institucional e comunitário”.

Edith Pereira, em representação da OMS, destacou que “os 47 psicológicos já formados no país foram os que estiveram em São Vicente a apoiar a quando da tempestade Erim, prestando os primeiros socorros psicológicos às populações afetadas” e garantiu que a OMS está a trabalhar numa história sobre este impacto.

A formação é totalmente presencial, com base nos conteúdos definidos no modelo técnico desenvolvido com o apoio da OMS. Com uma duração de oito horas, está estruturada em quatro módulos que abordam temas como: definição de crise psicológica e reações esperadas, introdução aos Primeiros Socorros Psicológicos, técnicas básicas de comunicação e escuta ativa, princípios de Hobfoll aplicados ao contexto educativo, técnicas de estabilização emocional no contexto escolar e medidas de autocuidado e apoio mútuo entre psicólogos educacionais.

Fotografia: Ministério da Saúde