
Cabo Verde assinala este sábado, 5 de julho, o Cinquentenário da Independência Nacional, proclamada solenemente em 1975, no Estádio da Várzea, na cidade da Praia. As celebrações, organizadas pela Presidência da República, decorrem entre hoje e amanhã, com um programa marcado por cerimónias solenes e a presença de Chefes de Estado e Altos Representantes de países amigos e parceiros históricos.
Entre as altas entidades estrangeiras que participam no evento estão Sua Alteza Real, o Grão-Duque Henri do Luxemburgo, os Presidentes da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa, e do Senegal, Bassirou Diomaye Faye, bem como a Secretária-Geral Adjunta das Nações Unidas, Amina J. Mohammed. Marcam ainda presença dignitários de Angola, Brasil, Moçambique e São Tomé e Príncipe.
As comemorações começam esta tarde, às 17h, com uma sessão de homenagem aos membros do Primeiro Governo e aos deputados da Primeira Legislatura, na Câmara Municipal da Praia. Às 20h, o Presidente da República dirigirá uma mensagem à Nação, transmitida em direto pelos órgãos de comunicação social.
No plano das visitas oficiais, o primeiro a chegar é o Presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, que será recebido esta sexta-feira, às 16h30, com guarda de honra, seguido de um encontro em privado com o Chefe de Estado, no Palácio Presidencial.
Às 18h30, o Presidente da República recebe o Grão-Duque Henri do Luxemburgo, igualmente com honras militares e uma reunião reservada no Palácio. Já o Presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa, chega ao país ao início da noite e será oficialmente recebido amanhã, sábado, às 17h30. O Presidente do Senegal deverá chegar na manhã de sábado.
As cerimónias evocam não só a proclamação da independência, a 5 de julho de 1975 — marco na edificação de Cabo Verde como nação livre, independente e soberana —, mas também o percurso histórico, a memória coletiva e os protagonistas que ajudaram a construir a identidade nacional.
A presença das altas entidades estrangeiras é interpretada como um gesto de apreço, amizade e respeito pelas relações de Cabo Verde com o mundo, em particular com os países de língua portuguesa e da CEDEAO.
Segundo a Presidência da República, os atos oficiais contam ainda com a participação de líderes políticos, representantes diplomáticos, figuras da vida cultural e académica, da juventude e da sociedade civil, numa sentida homenagem aos construtores da Nação e reafirmação do compromisso do país com os valores da liberdade, paz, democracia e solidariedade entre os povos.
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