
Cabo Verde inicia hoje, 1 de dezembro, a II Avaliação Nacional de Riscos de Lavagem de Capitais, Financiamento do Terrorismo e Financiamento da Proliferação das Armas de Destruição em Massa. A cerimónia de abertura decorre na cidade da Praia, sob a presidência da ministra da Justiça, Joana Rosa.
O evento visa atualizar a avaliação nacional realizada pela última vez em 2017. A iniciativa é considerada um imperativo de segurança nacional e económica para o país, segundo uma nota do Ministério da Justiça.
A avaliação insere-se nas recomendações do Grupo de Ação Financeira Internacional (GAFI), que determina que os países identifiquem, avaliem e compreendam os riscos de lavagem de capitais e financiamento do terrorismo. Os Estados devem ainda designar autoridades para coordenar esforços na avaliação de riscos e garantir a mitigação eficaz das ameaças.
A realização da avaliação constitui uma das ações prioritárias da Estratégia Nacional de Cabo Verde em matéria de Prevenção e Combate à Lavagem de Capitais, ao Financiamento do Terrorismo e da Proliferação de Armas de Destruição em Massa (ENCAVE).
Segundo a mesma nota, esta avaliação constitui um alicerce para a governança económica do país, com o objetivo de proteger Cabo Verde de vulnerabilidades sistémicas e garantir a sua posição como parceiro confiável na comunidade internacional.
A iniciativa pretende também suprir deficiências identificadas no Relatório de Avaliação Mútua, nomeadamente as relacionadas com as Atividades e Profissões Não-Financeiras Designadas (APNFDs).













































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