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Capitalização em alta contrasta com quebra acentuada nas transações

Os resultados do primeiro trimestre de 2025 revelam um cenário contraditório para o mercado financeiro cabo-verdiano. Enquanto a capitalização bolsista global de 130.012.985 milhões de escudos representa uma variação positiva robusta de 10,29%, o volume de operações no mercado secundário registou apenas 21.236 milhões de escudos, uma quebra de 90,89% comparativamente ao mesmo período do ano anterior.

Este crescimento da capitalização foi impulsionado pelo desempenho de três empresas cotadas. O Banco Comercial do Atlântico (BCA), que liderou os ganhos com uma valorização de 131,11%, seguido da Caixa Económica de Cabo Verde (CECV) com 164,71% e da Sociedade Cabo-verdiana de Tabacos (SCT) com 4,06%. Em sentido contrário, a Enacol registou uma ligeira descida de 1,91%.

Prémios reconhecem excelência no sector financeiro

A cerimónia dos Bolsa Awards, que assinalou o 27º aniversário da BVC, premiou emitentes, operadores de bolsa, jornalistas e parceiros que desempenharam um papel relevante no mercado de capitais nacional. O Banco Comercial do Atlântico foi galardoado como “Emitente do Ano”, enquanto a Caixa Económica de Cabo Verde conquistou o prémio “Gold Governance” e destacou-se ainda como melhor operador em várias categorias, enquanto o Banco BAI Cabo Verde conquistou o prémio “Gold Broker Operator“.

Na categoria de jornalismo financeiro, Daniel Graciano Silva Almeida conquistou o primeiro lugar com o trabalho “INPS impõe leilão aos seus depósitos e banca reclama”, seguido de Fretson Carlos Silva Rocha em segundo lugar e Edineia de Jesus Fernandes de Barros em terceiro. O prémio “Parceiro do Ano” foi atribuído à BTOC pelo projeto Empresa “Excelência”.