Banco de Leite Humano do HAN celebra 14 anos de existência
5 de Agosto, 2025
Em resposta à grande queixa de escassez de moedas no país, o Banco Central de Cabo Verde (BCV) anunciou ontem, 1, que, até o final do mês de outubro, serão reforçadas as moedas de 50 escudos e, até o final de novembro, será a vez das moedas de 20 e 100 escudos. A medida visa minimizar os constrangimentos causados pela carência de moedas no arquipélago, situação que dificulta a atividade económica quotidiana.
Segundo comunicado da instituição financeira, o BCV colocou em circulação, desde julho, “1,4 milhões de moedas nas denominações de um, cinco e 10 escudos, representando 60 por cento da quantidade anualmente colocada em circulação”, para fazer face à preocupação manifestada nos últimos tempos quanto à escassez de moedas em circulação.
Em setembro de 2021, o Banco Central realizou um reforço de 5,4 milhões de moedas. Conforme a mesma fonte, com o reforço já efetuado, atualmente, em Cabo Verde, circulam 70,5 milhões de moedas (dados de setembro). A nova produção acrescentará 23,8 milhões à circulação, totalizando 92,7 milhões de moedas disponíveis para a economia nacional.
Perante esta situação, em fevereiro deste ano, o Instituto Nacional de Estatística (INE) de Cabo Verde, em parceria com o banco central, lançou um inquérito para ajudar a descobrir onde foram parar as moedas do arquipélago. Trata-se de uma medida complementar a campanhas de sensibilização para que se recoloque o dinheiro guardado a circular e colmatar os constrangimentos à economia nacional.
Nesta ótica, o banco central pede à população para fazer as trocas de numerário através dos bancos comerciais, o BCV afirma estar a analisar “outras alternativas de colocação das moedas em circulação, de modo a atender às necessidades de troco” e reitera o seu compromisso em garantir a disponibilidade de moeda, para promover a eficiência e a segurança nas transações comerciais em todo o país.
