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A colocação do equipamento resulta de uma parceria entre a instituição bancária e a autarquia municipal, respondendo a uma reivindicação antiga dos moradores da zona.

Jorge Almeida explicou que a decisão de avançar com o projeto integra a estratégia de proximidade com os clientes da instituição financeira. O responsável reconheceu que o BAI identificou a ausência de serviços bancários nesta comunidade e decidiu atuar, apesar da reputação menos favorável associada ao bairro. “Acreditamos que há pessoas de bem aqui, queremos servir a comunidade e pedimos apenas para que cuidem do equipamento”, declarou.

Salvador, morador da zona, aprovou a iniciativa e apelou à preservação do equipamento. “Antes tínhamos de sair daqui para levantar dinheiro, foi importante trazer isso não só para Eugénio Lima, mas para outras zonas que ainda não têm”, referiu o residente, sublinhando o ganho de comodidade para a população local.

O representante do BAI revelou que planeia expandir a rede de multibancos na capital cabo-verdiana, com novas instalações previstas para Achadinha e Palmarejo Grande nos próximos tempos.

Por sua vez, Francisco Carvalho valorizou o impacto prático do multibanco no dia a dia da população. O autarca revelou que diversos estudos conduzidos pela câmara demonstram que os munícipes consideram a existência de caixas automáticas uma prioridade, “muitas vezes acima de praças e outros espaços públicos. Vai ao encontro daquilo que as pessoas consideram importante para o seu quotidiano”, afirmou o presidente da câmara.