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A decisão foi tomada no seguimento de uma reunião de trabalho realizada no âmbito do processo de reconstrução do mercado de peixe e resulta de um processo de auscultação junto dos artesãos que desenvolvem as suas atividades no Quintal das Artes.

Após ouvir os artesãos e analisar as necessidades de ambos os setores, concluiu-se que a coabitação entre o artesanato e a venda e tratamento de pescado não seria a solução mais apropriada, tanto do ponto de vista funcional como sanitário.

“A coabitação entre os dois setores — artesanato, venda e tratamento do pescado — não seria a solução mais adequada”, refere o comunicado conjunto do Governo e da autarquia, que sublinha a importância de garantir condições adequadas e dignas tanto para a comercialização do pescado como para o exercício do artesanato.

Com esta decisão, os artesãos permanecerão a desenvolver as suas atividades no Quintal das Artes, preservando o valor cultural e artístico do espaço, enquanto o Governo e a Câmara Municipal de São Vicente trabalham em conjunto na definição de um novo local destinado especificamente ao setor do pescado.

O novo espaço será utilizado provisoriamente até à conclusão das obras e da reorganização definitiva do Mercado de Peixe de São Vicente.

A medida reafirma o compromisso do Governo e da autarquia com a melhoria das condições de trabalho e de higiene dos espaços públicos, a valorização das atividades económicas e culturais locais, e a promoção de um ambiente urbano mais organizado, funcional e inclusivo para todos os cidadãos.

A identificação do novo local para o assentamento provisório do mercado de peixe deverá ser concluída em breve, numa estreita articulação entre o Governo central e a edilidade sanvicentina.