Segunda-feira, 18 Agosto 2025

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Água regressa às torneiras de São Vicente esta semana

A água poderá regressar às torneiras de São Vicente esta terça-feira, 19, mas a distribuição vai ocorrer só a partir desta quarta-feira, conforme avançou a comandante regional da Proteção Civil em São Vicente, Vitória Veríssimo. Assim sendo, os são-vicentinos poderão ter um alento após as enxurradas terem causado danos na zona de captação de João Ribeiro, deixando a ilha sem água desde o dia 11 de agosto.

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A comandante regional da Proteção Civil em São Vicente, Vitória Veríssimo, explicou que a produção de água deverá iniciar-se amanhã, 18, mas a distribuição ocorrerá apenas na quarta-feira, “de uma forma muito faseada pelas diversas localidades”, dado que a empresa de abastecimento de água na ilha sofreu danos materiais consideráveis, o que tem dificultado a produção desse líquido tão precioso.

Conforme explicou, enquanto a população aguarda pelo restabelecimento completo do serviço, a pouca água produzida está a ser canalizada de acordo com o plano de abastecimento das comunidades. “Temos como prioridades, por exemplo, o Hospital Batista de Sousa, que é uma estrutura de saúde que tem de funcionar, bem como a estrutura de todos os elementos que estão a trabalhar no terreno”, referiu Vitória Veríssimo.

Entretanto, na manhã de sábado, a Proteção Civil distribuiu água potável em diversas comunidades de São Vicente, para minimizar a escassez de água potável na ilha.  Com o apoio do navio da Marinha Portuguesa e do navio Nôs Ferry, chegaram a São Vicente, no mesmo dia, à tarde, cerca de 30 toneladas de água potável, que foi distribuída em comunidades prioritárias como Espia, Bela Vista e Ribeira Bote.

Para apoiar as operações de emergência, o Navio Patrulha Oceânica NRP SINES da Marinha Portuguesa, que chegou no passado dia 15, permanecerá durante 15 dias na ilha, para prestar assistência humanitária às populações. A embarcação transporta mergulhadores, fuzileiros navais e especialistas em operações marítimas, equipados com aparelhos adequados para buscas no mar.

“Com esse contingente militar e com os equipamentos que a Marinha Portuguesa traz, vai possibilitar, juntamente com a Guarda Costeira, facilitar esse reconhecimento”, explicou a comandante, referindo-se que as dificuldades causadas pela lama acumulada torna “humanamente impossível” os mergulhadores locais atravessarem para verificar o que está no fundo.

O navio português inclui também uma equipa médica, especialistas em maquinaria pilotada, técnicos de relações internacionais, eletricistas e mecânicos, para reforçar a capacidade de resposta às necessidades da população afetada pelas enxurradas.

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