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Na sua intervenção, o governante apontou as principais pressões que afetam os ecossistemas marinhos, como as alterações climáticas, a poluição, a perda de biodiversidade e a sobre-exploração dos recursos. Entre os maiores riscos, destacou a pesca ilegal, não declarada e não regulamentada, que ameaça a sustentabilidade das espécies e a segurança alimentar.

Jorge Santos alertou ainda para ameaças transnacionais, incluindo fluxos migratórios irregulares, tráfico ilícito de pessoas, drogas e armas, bem como o aumento de atos de pirataria e terrorismo marítimo. Sublinhou, por isso, a necessidade de reforçar a cooperação internacional e a governação sustentável do oceano.

O ministro lembrou que, embora Cabo Verde seja um Pequeno Estado Insular, é também um grande país oceânico, com uma Zona Económica Exclusiva de mais de 734 mil quilómetros quadrados, o que representa 99,3% da sua superfície. Destacou igualmente as políticas públicas e programas que visam fortalecer a resiliência das comunidades costeiras e dos ecossistemas marinhos.

Jorge Santos afirmou que a Cabo Verde Ocean Week constitui um espaço privilegiado de diálogo, partilha e inovação científica, promovendo o compromisso do país com a economia azul e a preservação dos recursos marinhos.