
Cabo Verde marcou forte presença na 5ª edição da BANTUMEN POWERLIST 100, que distingue as 100 personalidades negras mais influentes da lusofonia, com 20 nomes reconhecidos em diversas áreas, da cultura ao desporto, passando pela investigação, humor, cinema e economia digital. O evento, realizado na noite de 6 de dezembro, em Lisboa, deu palco às figuras de destaque da África Lusófona que se distinguem pelo seu impacto, talento e contributo nas mais diversas áreas.
Entre os cabo-verdianos reconhecidos nesta edição estão os artistas Hélio Batalha, Dieg, Nancy Vieira, Cléo Diará e Rhaiz, o humorista Benji, a cineasta Denise Fernandes, a economista Helena Semedo, o presidente da Federação Cabo-verdiana de Futebol (FCF) Mário Semedo, a investigadora Pâmela Borges, o Secretário de Estado de Economia Digital Pedro Lopes, a selecionadora da Seleção Feminina de Futebol Silvéria Nédio, a historiadora Aurora Almada e Santos, a atleta de Kickboxing Débora Évora, o ativista e poeta Flávio Almada, a educadora e consultora Georgina Angélica, a poeta e ativista Vânia Andrade, o académico e historiador Victor Barros e o futebolista Nuno Mendes.
Também foi distinguida a artista bissau-guineense Fattú Djakité, que adoptou Cabo Verde desde a sua adolescência, com nomeação de Guiné-Bissau e Cabo Verde.
O Ministro da Cultura e das Indústrias Criativas, Augusto Veiga, esteve presente na gala de reconhecimento e relembrou o poder de iniciativas como a BANTUMEN que ajudam “a unir e a expandir as vozes negras da lusofonia”.
Convidado pela organização para o discurso de abertura do evento, o governante destacou a importância desta iniciativa para a comunidade lusófona.”A Bantumen tem feito aquilo que sonhamos durante décadas: valorizar, unir e amplificar as vozes negras da lusofonia, dando visibilidade à excelência que emerge da nossa história, da nossa criatividade e da nossa capacidade de transformação”.
Augusto Veiga sublinhou ainda o papel fundamental da diáspora cabo-verdiana espalhada pelo mundo: “Os cabo-verdianos espalhados pelo mundo têm sido pontes vivas, de música, de conhecimento, de empreendedorismo, de resistência. A cultura crioula se expandiu porque houve comunidades que a levaram consigo”.
O Ministro destacou que iniciativas como a POWERLIST 100 vão além do reconhecimento: “Não apenas reconhecem talentos, criam referências, inspiram gerações e geram impacto real nas nossas sociedades. Quando a diáspora é valorizada, Cabo Verde cresce, os PALOP crescem e toda a comunidade lusófona ganha”.
O Ministério da Cultura e das Indústrias Criativas felicitou todos os artistas e personalidades cabo-verdianas reconhecidas na BANTUMEN POWERLIST 100 de 2025, bem como o secretário de Estado para a Economia Digital, Pedro Lopes, e a artista Fattú Djakité.
O MCIC entrou, este ano, como parceiro deste evento que celebra anualmente pessoas negras com origens em Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal e São Tomé e Príncipe, que se destacam pelo seu impacto nas mais diversas áreas, desde a cultura à ciência, do ativismo ao empreendedorismo.












































