Navegando por livros, telas, palcos e muito mais

O concerto marca a apresentação internacional do seu mais recente trabalho discográfico “Korason Abertu”, lançado no ano passado, cinco anos após o álbum de estreia “Amoransa” que o deu a conhecer ao público cabo-verdiano.

Este novo disco de originais conta com 12 faixas românticas, todas compostas e musicalizadas pelo próprio artista, com arranjos assinados por Kim Alves, nos Estados Unidos. O álbum representa uma evolução artística de Romeu di Lurdis, consolidando o seu estilo único que conjuga tradição e modernidade.

Carlos Manuel Tavares Lopes, nome de batismo do artista de 26 anos, é conhecido como “o jovem dos sete ofícios”. Entre os estudos, a música e o ativismo social, o músico, Romeu di Lurdis ganhou notoriedade há quatro anos ao participar no concurso musical “Talento Strela”, mas rapidamente se afirmou como um cantor da realidade social e da vivência quotidiana do povo cabo-verdiano.

O repertório do artista retrata a simplicidade e as relações quotidianas do povo e da juventude cabo-verdiana, explorando as tradições orais e o apego à terra natal. As suas composições navegam entre o amor romântico, a saudade e o tema sempre presente da partida – elementos centrais da identidade cultural cabo-verdiana.

O concerto de amanhã, com duração prevista até às 02h00, será também um momento especial de encontro entre o artista e a comunidade cabo-verdiana residente em França. O evento conta com a participação de outros artistas, incluindo DJ Indiferente, Naidy Mendes, Odair Furtado e Flou Vares, bem como o grupo Batucadeiras Franco Tarrafal.

A localização no 410 Place Louise Michel, em Noisy-le-Grand, facilita o acesso através do parking do Centre Commercial Les Arcade, tornando o evento acessível à comunidade cabo-verdiana da região parisiense.

Este concerto representa não apenas a apresentação de “Korason Abertu” ao público europeu, mas também a consolidação de Romeu di Lurdis como embaixador da música cabo-verdiana no panorama internacional, levando as raízes e a contemporaneidade do arquipélago aos palcos da diáspora.