Acompanhada pela sua banda, Paulinha atuará na Alameda de Cruz dos Passos. Será a terceira atuação “ao vivo” da cantora após o intervalo que fez para se tratar de uma dependência química. Este ano já atuou no AME, onde, afirma Paulinha, se sentiu bem-recebida pela organização e plateia.
Mas foi nos CVMA 2025 que mais brilhou, arrecadando três prémios em parceria com Hélio Batalha com o tema “Só Deus”: Melhor Colaboração, Hip Hop do Ano e Música do Ano. “É muito gratificante o reconhecimento dos CVMA. Senti-me em casa, o palco é o meu lugar”, disse Paulinha à margem do certame.
Na altura (7 de junho) pediu ainda: “Julguemos menos, abracemos mais. Jesus Cristo disse que quem não errou que atire pedras. Gostamos de apontar o dedo aos outros, mas esquecemo-nos que há outros quatro apontados para nós. Lembremo-nos também que podemos ter um irmão doente, uma tia doente. Sejamos pessoas melhores, façamos o bem”.
Cantora e compositora, Paulinha chamou a atenção do público em 2002, quando fez um dueto com a lenda senegalesa Youssou N´Dour. Seguiram-se participações nos CDs coletivos Projeto Verão 2002 e Soba e, em 2005, o primeiro álbum, Bússola sem Norte. Nove anos depois, conquista grande sucesso com a faixa-título do álbum Dodu na bó, que se torna presença constante nas rádios.
As drogas interromperam a carreira de sucesso. Após um longo processo de recuperação, em 2020 regressou com o álbum Mundo ta Gira.
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