O protocolo vigente entre o MCIC e os CVMA termina em 2026, ou seja, é válido até a próxima edição do certame, que terá lugar pela primeira vez na ilha de São Vicente. “Esta parceria tem ajudado à estabilização do evento”, afirma o ministro da Cultura e das Indústrias Criativas, daí que “a perspetiva é para aumentar esse protocolo por mais cinco anos”.
Para Veiga, através do MCIC,” durante 14 anos o Governo de Cabo Verde esteve sempre presente” e “tem trabalhado e bem com o Cabo Verde Music Awards e garante praticamente 50% do orçamento”. A intenção por trás, diz o titular da pasta da Cultura e das Indústrias Criativas, é “dar uma estabilidade duradoura” a este certame e aos de igual envergadura, nomeadamente AME e Kriol Jazz Festival, com os quais existe protocolos semelhantes.
“A música cabo-verdiana continua num bom momento, continua a dar cartas além-fronteiras e está cada vez está mais forte e nós contamos também ter um papel nessa continuidade”, explica Augusto Veiga, que se diz “sempre aberto aos novos estilos musicais, principalmente aquilo que a nossa juventude tem estado a explorar”, mas também frisa a importância de preservamos a música tradicional de Cabo Verde.
Por isso, foi com agrado que Augusto Veiga recebeu a notícia de que a 14ª edição dos CVMA homenagearia o conjunto Bulimundo. “Eu cresci a ouvir o Bulimundo. Pela qualidade que Bulimundos tem, pelos seus elementos, pela sua história, é uma homenagem muito justa e que vem em boa hora”.
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