Integrada no programa oficial das comemorações da independência cabo-verdiana promovidas pela Federação das Associações de Cabo-Verdianos em França, a exposição tem como objetivo aproximar a história de Cabo Verde da sua diáspora.
“Trazer este trabalho para junto da nossa comunidade emigrada tem sido gratificante. É uma forma de dar voz a estas vidas extraordinárias, contadas na primeira pessoa”, afirmou João Paulo Tavares.
A presidente da federação sublinhou que, para além da inauguração da exposição, estão previstas diversas atividades culturais e educativas até ao dia 5 de julho, data que marca o cinquentenário da independência. Conversas abertas sobre a história de cada ilha, homenagens aos heróis da luta pela libertação nacional e momentos de celebração cultural estão entre os destaques.
A exposição “Os Centenários de Cabo Verde” é descrita pelo autor como uma homenagem a uma “biblioteca viva” de saberes e memórias que correm o risco de se perder com o tempo.
Depois de França, a mostra segue para os Países Baixos, onde estará patente na cidade de Roterdão, no Nieuwe Instituut, de terça a domingo, das 10h00 às 17h00, até 27 de julho.
“Este é um projeto que visa reconhecer a história de Cabo Verde através das suas pessoas mais velhas, guardiãs de uma memória coletiva que importa preservar e celebrar”, frisou o autor.
Mostra fotográfica integra as comemorações da independência e homenageia 50 mulheres e homens centenários de Cabo Verde, na cidade de Saint-Denis. A exposição já foi apresentada em Cabo Verde e pretende continuar a sua viagem por outras cidades da diáspora cabo-verdiana.
Nota da Redação
Esta peça jornalística foi produzida com a colaboração da estagiária Any Gomes.
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