O filme propõe uma viagem sonora e poética ao encontro das vozes e figuras que mantêm viva a memória do compositor. O documentário acompanha a filha de Pantera, que tinha apenas seis anos quando o pai morreu, numa viagem pelos lugares, pessoas e memórias que marcaram a vida do músico. A narrativa cinematográfica intercala materiais de arquivo filmados em 2000 com performances musicais captadas nas paisagens tropicais do interior de Santiago.
“Mais do que uma biografia, esta é uma homenagem a um artista que nunca se tornou uma estrela em vida, mas continua a ser um poderoso símbolo da identidade e cultura cabo-verdiana”, lê-se na sinopse do filme.
A obra de Catarina Alves Costa surge como um tributo a uma figura que permaneceu sempre nos bastidores da música cabo-verdiana, mas cuja influência continua a ecoar através de gerações.
Orlando Pantera faleceu em 2001, aos 33 anos, apenas uma semana antes de gravar o seu primeiro álbum. Apesar de nunca ter alcançado o estrelato em vida, o compositor natural de Santiago deixou uma marca profunda na cultura musical de Cabo Verde, contribuindo para o renascimento das tradições de raiz afro do arquipélago.
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